Bloguinho da Zizi

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Doe Palavras

Meus amigos (as)
O Hospital Mário Penna de Belo Horizonte (MG), que cuida de doentes de câncer lançou um projeto que se chama DOE PALAVRAS.
Fácil, rápido e onde todos podem doar um pouquinho.
Você acessa o site doepalavras.com.br, e escreve uma mensagem de otimismo, curta e ela aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento.
As palavras tem muita força e a iniciativa tem tudo para dar certo, portanto, utilizem, divulgem e escrevam.
Vamos participar?
Gratidão

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pensando....


Eu não conheço o segredo do sucesso,
mas o segredo do fracasso é 
tentar fazer sempre a vontade dos outros.

Bernard Shaw

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Reflexão

http://3.bp.blogspot.com/_rDwcOr0qF9E/RhP1Stj7SoI/AAAAAAAAAC8/aK-4pXaubys/s400/sem+t%C3%ADtulo54.bmp

Pela falta de um pequeno autodimínio, 
esfacela-se a capacidade para o grande.
É mal utilizado, 
e um perigo para o próximo, 
todo dia em que,
ao menos uma vez, 
não se abdicou de algo pequeno:
essa ginástica é imprescindível
quando alguém quer conservar 
a alegria de ser
seu próprio dono.

Nietzsche

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Irmãs de alma..... peguem seu selo.

Recebi este selo da Maria Tereza Venzke
do Blog Despertando na Luz

Dá uma passadinha lá pra conhecer e sentir  todo o carinho que ela dedica através do blog:
http://despertandonaluz.blogspot.com
Repasso esta "corrente carinhosa" p/as irmãs de alma que prestigiam este blog.

E se este selo lhe trouxe à lembrança alguém que vc considera "irmã de alma", sinta-se à vontade p/ partilhar.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Não ao medo

 imagem Vladimir Kush

Digo não a submeter-me ao medo
Que me tira a alegria de minha liberdade
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente a minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.

Quero viver, não quero encarcerar-me.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro, não para encobrir meu medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor, não por temer as conseqüências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim;
Por medo de errar, não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, para o inaceitável, por medo de não me sentir seguro novamente.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de ser, caso contrário, ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao Amor.
E quero crer no reino que existe em mim.

Rudolf Steiner

quinta-feira, 15 de abril de 2010

È proibido....

foto de Selma Brandespim - Por do Sol

É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.

É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.

É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.

É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.

É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.

É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.

É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.

É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Pablo Neruda

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dia Internacional do Beijo




A todos que aqui chegam
vai o meu beijo
com carinho
Zizi

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Duas bolas, por favor....



Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido, uma só. 
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. 
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa, com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação. 
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano. 
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. A gente sai pra jantar, mas come pouco. Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons. Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de “fácil”).

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta. Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, (tem uns de 53, 56, 59... que beijam bem pra caramba também) mas tem medo de fazer papel ridículo. Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai. Tantos deveres, tanta preocupação em “acertar”, tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação... 
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão. 
Às vezes, dá vontade de fazer tudo “errado”, deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos. 
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.

Recusar prazeres incompletos e meias porções. 
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: “Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora”. 
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado. 
Um dia a gente cria juízo. 
Um dia. 
Não tem que ser agora. 
Por isso, garçom, por favor, me traga: 
cinco bolas de sorvete de coco, 
um sofá pra eu ver 10 episódios do “Law and Order”, 
uma caixa de trufas bem macias e 
o Richard Gear, 
nú 
embrulhado pra presente, 
não necessariamente nessa ordem. 
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.
Danusa Leão

domingo, 4 de abril de 2010

Momentos



O meu passado 
é tudo quanto não consegui ser. 
Nem as sensações de momentos idos 
me são saudosas: 
o que se sente exige o momento; 
passado este, 
há um virar de página 
e a história continua, 
mas não o texto.
Fernando Pessoa

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Páscoa